O inconsciente estruturado como linguagem


26-7-16-inconsciente

O trabalho inicial de Freud sobre os sonhos, os atos falhos e os chistes, além dos casos clínicos, demonstrou que a operação do recalque atinge as palavras diretamente e, só indiretamente, os afetos. Para se elaborar o processo do recalque e seu retorno, o método proposto foi o da associação livre, dando respaldo à cura pela palavra. Posteriormente, Lacan introduz elementos da Linguística, aprofundando o legado freudiano.
1. O inconsciente
1.1. Sonhos
1.2. Atos falhos
1.3. Chistes
2. O Recalque
2.1. O retorno do recalcado
2.2. Associação Livre
3. Lacan e a linguística
3.1. Significante e significado
3.2. O Outro como reservatório dos significantes.

As tópicas freudianas e lacaniana

Freud concebeu dois modelos do aparelho psíquico. A primeira tópica, apresentada no texto sobre a Interpretação dos sonhos, chamada também de ‘Hipótese telescópica’, focaliza o elemento recalcado: Consciente, Pré-consciente, e Inconsciente. Depois de 23 anos, Freud amplia a descrição do aparelho psíquico, acrescentando o elemento recalcador: Id, Ego e Superego, num enfoque estrutural. Leituras discrepantes feitas pelos discípulos produziram cisões no Movimento Psicanalítico, especialmente com o surgimento da Psicologia do Ego, que privilegiou a segunda tópica em detrimento da primeira. E Lacan inicia o movimento de retorno a Freud. Depois de Lacan, os registros de Real, Simbólico e Imaginário costumam ser considerados pelos lacanianos como uma terceira tópica.
1. Os modelos do aparelho psíquico
1.1. A primeira tópica
1.2. A segunda tópica
2. A terceira tópica Lacaniana
2.1. Real
2.2. Simbólico
2.3 Imaginário

A teoria dos quatro discursos

Com a finalidade de definir a diferença entre a psicoterapia e a psicanálise, comparadas por Freud com a pintura e a escultura, Lacan propõe a teoria dos quatro discursos. Os dois primeiros, discurso do Mestre e discurso Universitário visam à objetividade da ciência, da medicina, da religião e da transmissão do saber. São discursos dogmáticos e autoritários, sem lugar para a subjetividade. Os discursos da histérica e do analista possibilitam o surgimento da subjetividade, da fantasia, da transferência analítica e da interpretação, possibilitando a abertura do inconsciente.

1. Os quatro discursos
1.1. Discurso do Mestre
1.2. Discurso do Universitário
1.3. Discurso da Histérica
1.4. Discurso do Analista
2. Discurso da ciência e da religião
2.1.Dogmatismo x subjetividade
2.2. Discurso do Analista e a subjetividade.

O Édipo contemporâneo e o Estádio do Espelho

A principal característica do Édipo contemporâneo consiste em se afastar ainda mais de um referencial biológico e sexual, afastamento iniciado já por Freud, para uma abordagem estrutural, com a introdução dos conceitos de função materna e paterna, bem como a substituição da questão de gênero para a de criança. O Estádio do Espelho vem esclarecer a noção confusa de ‘nova ação psíquica’, responsável pelo surgimento do ego, nunca bem explicada por Freud, e que Lacan ilustra com o momento em que o bebê reconhece sua própria  imagem refletida no espelho ou na figura corporal da mãe.

1. O Édipo contemporâneo
1.1 Características do Édipo contemporâneo.
1.2. Referencial Biológico e sexual
2. O Estádio do Espelho
2.1 Função Materna
2.2. Função Paterna
2.3. A criança
2.4.Nova ação psíquica.

Data de Realização


de: 2016-08-20
até: 0000-00-00

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