O Conselho Regional de Psicologia 9ª Região GO/TO, por meio da Comissão Especial de Direitos Humanos - Grupo de Trabalho da Diversidade Sexual, produz uma nota de esclarecimento sobre o papel da psicologia em relação às diversidades sexuais.
A psicologia, junto com os movimentos sociais, vem buscando contribuir na construção de novas formas de se compreender as sexualidades, permitindo uma superação de preconceitos e discriminações. Considerando os novos significados que tem se dado às sexualidades, o Conselho Federal de Psicologia produziu documentos (Resolução CFP nº 001/99; Posicionamento CFP; Artigo; Cartilha; Notícia) para orientar a categoria de psicólogas (os) quanto a sua prática em relação à acolhida que se dá à população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de forma ética e com compromisso com os Direitos Humanos.
É importante ressaltar que psicologia reforça a ideia da despatologização das sexualidades não heteronormativas já indicadas pelos Órgãos de Saúde, pois compreende que a sexualidade humana decorre de um processo de interação entre múltiplos fatores (biopsicossocial) e, sendo assim, não é possível julgar o fenômeno das sexualidades por meio exclusivo da cultura, ou da biologia, ou do desenvolvimento psicológico. Como já foi dito, é preciso analisar a questão da diversidade sexual de forma integral e simultânea dos fatores que a compõe.
Ressalta-se também que a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade dos manuais de classificação das doenças mentais no dia 17 de maio de 1990, atualmente esta data é referência para o Dia Internacional e Nacional da Luta Contra a Homofobia.
Comissão Especial de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia 9ª Região GO/TO - Grupo de Trabalho da Diversidade Sexual